quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Além do dicionário



           Algumas coisas são muito fáceis de definir com palavras. Tudo é suscetível de ser descritível. Basta olhar qualquer dicionário: milhares de coisas com suas respectivas definições.

           Ler dicionário era um hábito antigo, talvez também por isso sempre buscasse respostas para as questões da vida que apareciam/aparecem, sempre de forma bastante lógica – causa e efeito, coisas cientificamente comprovadas –, duvidando das coisas indefinidas e sem resposta pronta.

           Mas a vida ensina. Nem a matemática (ciência da racionalidade) é exata.

           Então, como definir o indefinível?... Aquele sentimento que classificamos no bom português como abstrato, revela-se quase tangível quando o sentimos: o coração salta do peito, parece-nos que estamos aprendendo a arte de respirar outra vez ou como uma grande pancada na cabeça que deixa tonto (mas sem a dor do baque).

           Dessa vez vou deixar as definições para depois – ou para o português (ou alguma outra língua que consiga traduzir em palavras o que significa)... – Só sei que sinto e pronto! Não consegui definir, mas já se deve saber do que se trata: estou falando de você, amor.