segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu’s em mim


Não sei se sou, ou apenas reflexos. Posso ser uma interpretação de mim! (Minhas imagens). Às vezes é tão irritante eu estar comigo o tempo todo, 24 horas. Nem quando durmo fujo de mim: perco-me em sonhos e devaneios – meus.

Meus sonhos, meus reflexos, minhas imagens. Tudo tão “eu” (ou partes de mim). Fragmentos de existência.

Me completo com o mundo, mas me sinto só. Na imensidão do meu próprio universo, me divorcio do todo e continuo sempre sendo acolhida por ele (oh, filha pródiga) e volto uma, duas, três, infinitas vezes a sentir que escapo de mim toda vez que olho o céu azul.