Forjei um lindo punhal em prata como a lua
com destino ao coração
Cravei-o
E o sangue escorre quente ainda entre meus dedos
O coração ainda pulsa (sinto)
Nenhuma palavra é suficiente
Olhos vazios,
mente turva
Rios de lágrimas a jorrar
no vermelho que brota do peito
Tentativa vã de cicatrizar a irreparável
Dor
Minguante, meu punhal da lua achou morada
Máscara, luvas e capas
a cobrir manchas nas vestes
que não faço questão de apagar
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