segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bolhas ao Vento

Falam da arte efêmera... Quer algo mais efêmero que a vida?
O que levamos conosco quando chega o fim? – será que realmente tem um “outro lugar” em que se possa levar isso que dizemos que levamos após o fim? – Mas não importa muito esse desconhecido depois.
Quais os elementos-fragmentos de hoje e de ontem que nos constituem agora?
Esses ruídos podem ser como bolhas de sabão: frágeis, voam ao sabor do vento e se perdem, até se desfazerem... ou por algum infortúnio da natureza curiosa humana nos toca. A partir daí, estamos contaminados.
Às vezes procuramos bolhas e bolhas: pequenas, grandes, tanto faz, é divertido nos permitir seguir essas finas películas coloridas cheias de ar – mais excitante é quando descobrimos que podemos criá-las a nosso modo!
Nós queremos isto: bolhas ao vento!

Macapá/AP - 22. 10. 2008

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