quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Do Luar ao amanhecer

Como a lua definindo marés
És meu tormento e calmaria
a dor de amar
(abstinência do vício)
Salva-me com teu olhar
Transborda-me de paixão
Acalma-me com um beijo
Faz disparar meu coração

Se não amasse como seria?
Suspiros ao vento,
melancolia
Nada apaziguaria
o vazio de uma alma perdida
no frio de mãos vazias

Acolhendo-me em teu calor
suspiros são de alegria
Quem ama sabe o que sente
Amando-te infinitamente
Desejo-te noite e dia.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Parênteses (para sonhar)

Sonhar acordado é até uma frase bonita de se dizer para os sonhadores. Eles que sonhem a vontade. No meu caso, não ela não é tão brilhante assim, pois os sonhos que sonho acordada não deveriam ser. Preciso estar atenta, ser olhovivo e não olholua, pensamentos lá na...

Quero muito sonhar, mas agora não dá, mas os sonhos vêm em mim (e isso é bom) mesmo não querendo.
Na verdade o querer nem sempre anda de mãos dadas com o poder. Então, minha sorte esta noite é me fazer companhia para a Lua.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Príncipe e raposa





Como diz a letra de uma música antiga da Shakira: “Te espero sentada em La esquina de siempre”...Hum, já se foram mais 5 minutos? Que tormento são as horas quando esperamos!

Está atrasado. Não posso culpá-lo. Há adversidades, contratempos... [mais 5 minutos] – olho o relógio – daqui a 10 minutos é tarde demais...
Minhas mãos estão geladas? Elas bem que poderiam parar de suar.
Mais 1 minuto [tensão].
Está cadeira não me parece mais tão confortável. Estou com sede [não me atrevo a sair agora], o bebedouro é logo ali, a cinco passos [não corro tanto risco de perdê-lo], mas prefiro ficar, afinal, faltam só mais 15 minutos.
Estou a esperar feito a raposa de pequeno Príncipe. A diferença é que eu que estou aprendendo a cativar e se fosse matéria de escola, meu rendimento com certeza não seria muito satisfatório. Não neste caso.
Passo os dias do meu trabalho como bibliotecária esperando meu príncipe (ou raposa) vir emprestar e/ou devolver livros (hoje é dia de renovar o empréstimo). Digo-lhe um “olá, bom dia!” e espero ter como resposta um sorriso lindo para iluminar o resto do meu dia e... só.
Meu expediente acaba em poucos minutos, mas como disse a raposa, é preciso ter paciência. O sol também vai nascer amanhã.

quinta-feira, 17 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Águas de março

Uma árvore não muda de lugar. Nem por isso deixa de se transformar. O ambiente muda e lá está ela a preparar seus galhos e folhas para a próxima estação.

Chove lá fora.

A árvore? Da janela vejo-a tremular de frio ao empapar suas raízes com as águas de março (que hoje resolveu não cessar desde 5h da manhã)

É quase meio dia.

O vento frio da madrugada ainda permanece como se o sol ainda não tivesse dado o ar de sua graça.

O cheiro do feijão da mamãe a cozinhar, lembra-me que metade do dia já se foi [fome] e ainda nem tomei café.

Isso não me importa hoje. Acordei feliz e há dias em que nos damos tempo para o ócio – sem a preocupação de estar desperdiçando tempo, pois por vezes nos tornamos escravos dele (O Tempo!) como se fosse um Deus perverso que castiga quem não corre atrás e assim sentimo-nos na obrigação de sempre estar correndo atrás de algo e quando não temos esse algo, procuramos.

A esperteza está em sabermos o momento certo de desacelerar. Toda engrenagem precisa de reparos de vez em quando. Somos mais complexos que máquinas e nanotecnologias, então deveríamos fazer nossa “revisão interior” periodicamente para não corremos o risco de “apagão repentino”.

Mesmo com a chuva, a árvore sabe que pode contar com o sol para se aquecer quando a água deixar de cair do céu. Se não hoje (pois ainda chove), talvez amanhã ou depois. Há tempo de esperar. De certo, o verão brabo começa em julho, então, querida árvore, guardai reservas em suas raízes, pois tempo de secas virão. Cada coisa tem seu tempo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pequenas caraminholas na cabeça

Onde ficam as ideias que não são realizadas? Quando penso sobre essa questão algumas respostas me a(parecem) aceitáveis (ou não?)...

Ele – o caminho – pode ser variado: Primeiro: pode ser interrompido com reticências e morrer ali mesmo. Uma coisa do tipo (...) e acabou!; Segundo: ser cuidadosamente pensada, não sair do plano das ideias e ser eternamente (ou até onde os anos nos permitirem) ser lembrada como algo que poderia ter dado certo, poderia ter sido legal, poderia ter dado resultado (coisas do pretérito imperfeito); Terceiro caminho: hum, esqueci.

 

Agora, só me resta repetir o primeiro caminho...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Grande estreia: CINE PARAÍSO

A imagem acima diz alguma coisa para você? Muitos responderão que não, mas uma boa parcela da população amapaense mais antiga ou curiosa a respeito do passado da cidade deve dizer que sim.

Para quem nunca ouviu falar no Cinema João XXII, tenho a felicidade de anunciar que neste domingo, dia 09, será uma ótima oportunidade de conhecê-lo! E para quem já o conhece matar a saudade do que foi o primeiro cinema de Macapá, localizado na casa paroquial da Igreja São José, inaugurado na década de 1960, como espaço para exibição de filmes e peças de teatro (na época, único cine teatro da cidade).

Confira a revitalização deste espaço histórico com a estreia do Cine Paraíso, iniciativa da equipe de comunicação do Coletivo Palafita – entidade de ações culturais (saiba mais em http://coletivo-palafita.blogspot.com/2011/01/cine-paraiso-estreia-neste-domingo-09.html – a partir das 19 horas, entrada gratuita! (Pode espalhar!).
Ah, a programação continuará permanentemente às sextas e domingos, sempre com início às 19h!
Olha aí a programação prevista para amanhã (produções brasileiras):



• O contador de histórias

• Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei




OBS: O trecho abaixo copiei do blog do Palafita flw?






Realização: este projeto é apresentado pelo Cine Mais Cultura, com realização do Coletivo Palafita em parceria com a Diocese de Macapá – Paróquia São José. É integrado ao Clube de Cinema Fora do Eixo e apoiado pela empresa Tropical Center – o shopping da construção.

Contato: Jenifer Nunes, palafitacomunicacao@gmail.com


SERVIÇO




O QUE? Inauguração do Cine Paraíso.


QUANDO? Domingo, 09 de janeiro, às 19h.


ONDE? Casa paroquial da Igreja de São José, entrada pelo Largo dos Inocentes (Formigueiro) – Av. Mendonça Furtado, Centro.


QUANTO? Gratuito.