O supermercado, como o nome sugere, é um local de variedades, isto não é novidade. Vê-se de carnes a iogurtes, enlatados e frutas frescas.
Na era da frase “o cliente tem sempre razão”, as melhores empresas atiram-se com a fome voraz de grandes tigres atrás de sua presa, arquitetando a melhor armadilha (estratégia) para a satisfação da presa em potencial (público-alvo) para assim poder sustentar-se na selva.
O alvo da vez pode escolher, dentro do que lhe cabe (principalmente no bolso!), um enorme leque de opções, mas voltando ao supermercado, variado, sortido e incrementado que falei no início, não me senti muito a vontade na prateleira de batatas fritas.
Pode parecer piada, mas não encontrava a batata com gosto de batata! Eram tantas opções: batata sabor cebola e orégano, batata sabor bacon, batata sabor queijo e presunto (ou só de queijo), batata sabor alho poró, pimenta, pizza, torresmo... “cadê a opção batata sabor batata” – pensei.
Quando estava desistindo da busca do que parecia uma agulha no palheiro, encontrei-a finalmente! Pacote pequeno, apenas, na última prateleira, seu espaço quase imperceptível, escrito: batata.
... Acho que as linhagens tradicionais estão entrando em extinção.
... Acho que as linhagens tradicionais estão entrando em extinção.
o ruim é quando nos tornamos produtos, expostos, a venda... Pense como uma batata, olhando as pessoas passando nos corredores, o diferencial é mesmo o tempero (lava eu oh! tenho salsinha!!!), mas pessoamente também prefiro as tradicionais, será que já fazemos parte do passado?
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